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               O caminho não era tão demorado quanto parecia, mesmo com a repentina seca a vegetação ainda estava dando frutos.
Sem querer esbarra com um estranho de casaco negro e um cachecol cor de vinho. 
 -Desculpa.
 Fala ao trombar com o sujeito, e continua em seu caminho sem ao menos escutar a resposta do rapaz com quem esbarrou.
 Quando chega em casa, percebe que sua mãe não o recebeu de volta, abriu o portão e entrou em casa. Foi até o quarto de seus pais e notou que seu pai estava na cama, com febre e desmaiado com sua mãe cuidando dele.
 - Ele ainda não melhorou.

 Afirmou Leim, seu mãe só conseguia olhar para seu marido com preocupação nos olhos.

 Seu irmão mais velho os havia deixado cedo aquele ano e nunca mais ouviram falar nele. Leim sabe que seu irmão deve estar em algum lugar procurando uma cura para aquela doença de família que ocorria nos homens de sua linhagem.

 Leim disse a sua mãe que havia escutado cedo naquela manhã que em um ancião poderia ter respostar para o que estava acontecendo com seu pai.

 -Meu filho, você esta crescido para fazer suas escolhas.

 Disse ela, olhando para Leim, carinho e cansaço em seus olhos. Estava muito aparente o sofrimento de sua mãe. Aquela doença estava acabando com sua querida família. Ele não queria deixar sua mãe nesse momento crítico e frágil, mas também sabia que poderia ajudar se fosse procurar o ancião. Estava perdido nos pensamentos quando:

 -Meu filho, me escute. Mesmo você não sendo abençoado pela magia desse país, sei que fará a escolha certa. Não preciso nem olhar para dizer que quer o bem de todos.

 Disse sua mãe, acariciando o rosto de seu pai, afofando a cama e colocando mais uma manta sobre o corpo fraco de seu pai.

​

Naquele momento você decide:

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